Plinio Tomaz
10 de mai de 20201 min
Atualizado: 11 de set de 2020
Há anos vi um texto escrito por um engenheiro sanitarista de Minas Gerais, que comprovou que nenhuma ETE estava de acordo com o projeto. Como exemplo, era previsto 400 mg/L de DBO e quando estava pronto e em funcionamento, verificavam que a DBO era maior, por exemplo, 800 mg/L.
Uma vez em São Paulo vi uma autoridade em tratamento de esgotos do Rio de Janeiro, que conhecia todas as ETEs do Brasil e que nenhuma funcionava conforme o previsto e desafiou o auditório.
Tenho visto grandes problemas com as previsões da DBO. Além da falha de consultar livros antigos e verificar que estamos fazendo bacias sanitárias que consomem 6,8 Litros/descarga, enquanto as antigas eram de 12 Litros/descargas.
Vi há anos pesquisas no IPT de São Paulo, que as bacias usavam para descarga 18 Litros. Hoje temos dispositivos que gastam pouca água, principalmente nas cozinhas e nos banheiros e tudo isto concentra a DBO.
A melhor situação é verificar situações semelhantes e atuais.